POR Rayssa de Luar Oliveira Dias Teixeira
Quando oro,
daquelas crianças me lembro.
Quantas vidas em sofrimento!
Parece interminável enquanto vivem,
melhor dizer que apenas sobrevivem.
Nunca escolheram tal situação,
mas ali se encontram a receber tal punição.
A percorrer as ruas abandonadas,
esquecidos pela sociedade...
...Naqueles olhos Já não tem brilho.
Apenas sonhos abandonados,
Outros vendidos.
Essas crianças vem de um Castelo,
Mas ainda não se podem ser chamados de príncipes ou princesas.
Ainda não foram coroados.
É que a sociedade os deixou de lado. Ninguém vê,
Ninguém ajuda.
Melhor dizendo,
É Deus mesmo que olha e guarda,
Pois não permitiu que eles abandonassem a jornada.
Crianças sem pai,
Adolescentes grávidas,
Famílias à mercê,
E ainda querem cobrar deles o quê?
A sociedade se impõe,
A sociedade cobra...
...O que poderia esse povo oferecer aos magnatas de gravata?
O que poderiam oferecer a quem não os ajuda?
Eles só precisam de quem olhe,
Eles precisam de quem cuide,
Eles precisam de sonhos,
Eles precisam de vida.
Eles precisam de você!
Frase
"(...) Quem vai no chão de fábrica compreende melhor o que está acontecendo. Nada melhor do que conversar, escutar e olhar nos olhos de quem foi diretamente afetado (...)"
Romeu Zema Neto, governador do Estado de Minas Gerais, durante o lançamento da Campanha S.O.S. Chuva 2023-2024, a respeito dos atingidos por tragédias consideradas naturais na sociedade capitalista, como chuvas em áreas urbanizadas, rompimentos de barragens de rejeitos minerários e coronavírus
sábado, 22 de junho de 2019
Castelo em ruínas
"Das cidades que temos para as cidades que queremos". Esse foi o tema das Assembleias Populares (APs) na primeira década do século XXI. Procuramos, desde 03 de abril de 2008, blogar com os internautas. Valorizando o diálogo ecumênico, interreligioso e intercultural, o objetivo deste espaço virtual é incentivar as pessoas a sugerir modestas propostas sociais para evitar o fim da História.
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