Frase

"(...) Quem vai no chão de fábrica compreende melhor o que está acontecendo. Nada melhor do que conversar, escutar e olhar nos olhos de quem foi diretamente afetado (...)" Romeu Zema Neto, governador do Estado de Minas Gerais, durante o lançamento da Campanha S.O.S. Chuva 2023-2024, a respeito dos atingidos por tragédias consideradas naturais na sociedade capitalista, como chuvas em áreas urbanizadas, rompimentos de barragens de rejeitos minerários e coronavírus

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

A DESCOBERTA DAS AMÉRICAS - Descubra este lançamento de livro no 37º Psiu Poético

Texto: Luís Carlos Gusmão

Imagens: Divulgação

Dentro da programação do 37º Festival de Arte Contemporânea Psiu Poético, que começa nesta quarta-feira, 04 de outubro de 2023, Dia Municipal da Poesia, Dia de São Francisco de Assis e Dia Mundial da Paz, serão realizados vários lançamentos de livros. Um deles acontecerá nesta próxima sexta-feira, 06 de outubro de 2023, aniversário de nascimento do poeta João Aroldo Pereira, às 20 horas, no Centro Cultural Hermes Augusto de Paula (1909-1983). Trata-se da obra "A Descoberta das Américas, o Teatro de Júlio Adrião", de Alanderson Machado. 

O livro é uma adaptação da dissertação de Mestrado em Artes Cênicas defendida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2015, pelo autor. É um estudo do gênero Monólogo, que abrange um apanhado da história do teatro pouco explorado, elucida as características essenciais desse gênero, suas potencialidades e fragilidades e os motivos da popularização desse fenômeno cultural nas últimas duas décadas no Brasil. Aborda também o processo criativo da versão brasileira da icônica peça “A Descoberta das Américas”, do dramaturgo italiano Dario Fo, em cartaz há 18 anos. Na versão nacional, o ator Júlio Adrião narra, de forma divertida e irônica, o início da colonização espanhola nas Américas, sem deixar de mencionar o extermínio violento a que foram submetidos os povos nativos.

Para Mariana Novaes, professora e doutoranda em Literatura pela UFMG, "o teatro, momento do presente e de presença, é também uma obra jamais acabada. Ao escolher a peça "A descoberta das Américas", de Dario Fo, em cartaz há 18 anos, para análise, Alanderson Machado fez uma escolha certa e honesta. Certa, pois, percebemos que o monólogo não tem nada de uno e proporciona uma escuta ainda mais silenciosa e cúmplice do outro, no caso, o espectador. Honesta, porque o autor apresenta, de forma minuciosa, a sua recepção crítica para entender que, no caso de ator criador Júlio Adrião, traduzir e adaptar é destruir, digerir, transgredir, ressignificar, enfim, um ato antropofágico. Jornalista, ator e pesquisador, Machado utiliza essas facetas na construção deste riquíssimo trabalho, fonte significativa para a pesquisa cênica. Esse espetáculo solo é aqui desbravado para que o leitor, leigo ou especializado, navegue no universo teatral em mares pouco conhecidos. A gênese de uma obra de arte, em constante processo de vir a ser, como é o caso deste estudo e da própria peça, remete ao poema de Murilo Mendes: 'Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho. Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio. (...). Nascer é muito comprido'".


Breve biografia do autor

Escritor, roteirista e ator formado no Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) do Palácio das Artes em Belo Horizonte. Atuou como ator em mais de 10 peças e participou de coletivos teatrais na capital mineira e em diversos festivais cênicos por 15 anos. Graduado em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, pós-graduado em História da Arte Contemporânea e em Roteiro para Filmes e Séries pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e mestre em Artes Cênicas pela UFMG. Coautor do livro “Besteirol e Carnavalização - O teatro de Mauro Rasi, Vicente Pereira e Miguel Falabella”, vencedor do Prêmio BDMG Cultural Categoria Ensaio 1992.

Contatos do autor

WhatsApp

31 9 9123 9886 

Instagram

alanderson_machado

E-mail

alandersonsmachado@gmail.com

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