Frase

"(...) Quem vai no chão de fábrica compreende melhor o que está acontecendo. Nada melhor do que conversar, escutar e olhar nos olhos de quem foi diretamente afetado (...)" Romeu Zema Neto, governador do Estado de Minas Gerais, durante o lançamento da Campanha S.O.S. Chuva 2023-2024, a respeito dos atingidos por tragédias consideradas naturais na sociedade capitalista, como chuvas em áreas urbanizadas, rompimentos de barragens de rejeitos minerários e coronavírus

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Encanta-se Ovídia Maia Cordeiro aos 97 anos, mãe do poeta Gilmar Gusmão

"Se queres saber o que é a alma, contempla um corpo sem ela", Santo Agostinho

O 1º Cartório Maria de Lourdes Chaves e Teo Azevedo informa com pesar o falecimento da mãe do poeta Gilmar Gusmão: Ovídia Maia Cordeiro morreu na quarta-feira, 26 de agosto de 2020 aos 97 anos de idade. Nasceu em São João da Ponte no dia 27 de setembro de 1923 do casamento entre Romana Maia Cordeiro e Febrônio Paulino Cordeiro. Dona Ovídia vivia uma vida simples à Rua Coração de Jesus, Centro de Montes Claros, Norte Sertanejo de Minas Gerais, ao lado dos 10 filhos e duas cuidadoras. 

Nesta sexta-feira (28/08), o 1º Cartório Maria de Lourdes Chaves e Teo Azevedo divulgou a passagem de mais quatro pessoas. A causa da morte não é informada. Domingas Alves Fernandes nasceu em 30 de abril de 1933 em Coração de Jesus da união entre Augusta Martins de Jesus e José Alves dos Santos. Partiu em 18 de agosto deste ano aos 87 anos. 

José Quintiliano Sobrinho nasceu em 12 de janeiro de 1957 na Comunidade de Saudade, município de Juiz de Fora, na zona da mata mineira. Era filho de Ana Bernardina da Conceição e Domingos Quintiliano da Silva. Passou desta sociedade capitalista para melhor em 25 de agosto de 2020 aos 63 anos. 

José Joaquim nasceu em 15 de março 1948 em Janaúba da união entre Maria Castro de Jesus e Francelino Borges dos Santos. Morreu aos 72 anos no dia 25 de agosto deste ano. Maria do Carmo Pereira Xavier Martins dos Santos nasceu em 08 de dezembro de 1951 na cidade de Mirabela do casamento entre Justina Ribeiro Neves e Camilo Pereira Xavier. Morreu em 25 de agosto deste ano aos 69 anos. O 1º Cartório Maria de Lourdes Chaves e Teo Azevedo publica a coluna do obituário de terça-feira a sábado na página 04 do "Jornal de Notícias".     

sábado, 22 de agosto de 2020

Governo federal pretende construir barragem em área de preservação ambiental que afetará cinco estados brasileiros

Na quarta-feira, 19 de agosto de 2020, movimentos sociais promoveram debate online sobre a construção de mais uma usina hidroelétrica: a Barragem de Formoso, em Pirapora e Buritizeiro, no Norte de Minas Gerais, e que atingirá outros quatro municípios, como Três Marias e Lassance. O frei carmelita Gilvander Luís Moreira postou a discussão no www.youtube.com sob o título "Em Defesa do Velho Chico, Não à Barragem de Formoso!". O vídeo tem duas horas, sete minutos e cinco segundos e gerou 750 visualizações. 

Da Articulação Popular São Francisco Vivo, em Sergipe, Divaneide Souza, participou do debate e comentou que a região do baixo Rio São Francisco é afetada por esses empreendimentos comerciais que são as construções de barragens. O Estado Burguês desapropria as terras dos atingidos, reassenta-os ou indeniza-os muito precariamente. Estes acabam vendendo a terra para terceiros especuladores e vão aumentar a mão-de-obra barata nas cidades. "Tudo que vier feito no rio de forma irresponsável nos impacta. Estamos sem água para consumo humano", denuncia a liderança que critica o agronegócio e a ameaça nuclear em Itacuruba, Pernambuco. 

Essas obras na roça e em cidades pequenas aumentam o índice de depressão e hipertensão dos moradores "que tiveram de deixar sua terra sagrada", aponta Divaneide Souza. A ordem de serviço da Barragem de Formoso é de 2010. "A Codevasf [Companhia dos Vales do São Francisco e Parnaíba] nos espreme", afirma a articuladora ao explicar que a Codevasf desapropria terras de famílias rurais, loteia-as e vende-as mais barato a empresários. É a grilagem institucional burguesa através de empresas públicas. 

Da Comissão Pastoral da Terra do Norte de Minas Gerais, o engenheiro agrônomo Alexandre Gonçalves (Alemão) também esteve presente no debate. Ele é de São Paulo/SP. É corinthiano. Mas se apaixonou pela cultura ribeirinha. Ele considera que os pescadores dependem da dinâmica do Rio São Francisco. Para ele, os processos de licenciamentos ambientais de barragens são fraudulentos. Estão até querendo fazer processos remotos, ou seja, através da internet. Barragens beneficiam meia dúzia de empresários. Se for construído, o reservatório de Formoso não aumentará a jusante de Sobradinho, vai diminuir a quantidade de água disponível, citou estudo do professor José Patrocínio. "Água para a vida e não para a morte", manifestou-se Alemão. 

Do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) de Buritizeiro, o vazanteiro Clarindo Pereira dos Santos participou da mesa online "Em Defesa do Velho Chico, Não à Barragem de Formoso!". Ele foi criado às margens do Rio São Francisco. "Sou pescador. O Rio São Francisco sofre até hoje o impacto da Barragem de Três Marias. Os afluentes ajudam na recuperação de rios", observa Clarindo dos Santos ao sublinhar que a construção da Barragem de Formoso afetará a sobrevivência de milhares de famílias que dependem do rio. O agronegócio mata os rios com os seus agrotóxicos. "Nós dependemos do Rio São Francisco", adverte o ribeirinho. "Lá na Serra da Canastra nasce o Rio São Francisco que vai levando vidas para os estados que dele sobrevivem. Eles ficam com o lucro e nós ficamos com o luto", analisa.    

Outros participantes da roda de conversa virtual foram o casal militante da entidade "Velho Chico Vive", Pedro Melo e Lídia Botelho, advogada. "A Barragem de Formoso será um pouco menor do que a de Três Marias. Estão pensando em construir uma barragem em Área de Preservação Ambiental (APP)", denuncia Lídia Botelho. É proibida a construção de barragens nessas áreas. Serão impactados seis municípios. Sítios arqueológicos, comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas), bens históricos locais, fauna e flora correm risco de desaparecer, alerta a advogada. 

De Buritizeiro, a militante do Conselho de Pastoral de Pescadores (CPP), Laís Cristina, foi outra participante da roda de conversa virtual. "Alegam que vai ser bom para as comunidades, mas nem esclarecem os atingidos por barragens", declara a ativista. Em 2018, legislação burguesa aprovou corte de buritizeiro para barramento de água. O buritizeiro demora 500 anos para crescer, acumula água internamente e ajuda a matar a sede da população sertaneja, acrescenta. Os governos burgueses desejam deixar no esquecimento as comunidades tradicionais e ainda criminalizá-las, expõe. "O capital toma os espaços e impede os peixes de alcançar as cabeceiras por causa dos barramentos", reforça. Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas serão os estados atingidos pela Barragem de Formoso. Todos os projetos burgueses de lei de governos liberais são para assassinar os rios, canalizá-los e transformá-los em esgoto. "A Barragem de Formoso é altamente arriscada", pensa Laís Cristina ao mencionar que reintegrações de posse acontecem em áreas já reintegradas. 

O carmelita frei Gilvander Luís Moreira mediou o encontro online. "Não vamos permitir mais nenhuma barragem no Velho Chico", sentencia. Ele fez memória aos seis anos de falecimento do pedreiro do Edifício Montes Claros e fundador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Norte de Minas Gerais, Alvimar Ribeiro dos Santos (13/07/1954-19/08/2016). O engenheiro agrônomo Alexandre Gonçalves (Alemão) recorda que conviveu com Alvimar dos Santos durante 11 anos. "A reforma agrária vai nascer, mas ela vem do conflito de sangue", cita o militante da CPT o seu avô, em vídeo mostrado por frei Gilvander. No vídeo, Alvimar Ribeiro dos Santos também menciona que o primeiro 1º de maio que aconteceu em MOC-MG partiu dos movimentos sociais. Ele costumava declarar que "a maior fabricadora de sem-terras é a construção de barragens".  

Apenas o prefeito de Buritizeiro, Jorge Humberto Rodrigues, do Partido da Mobilização Nacional (PMN), posicionou-se a favor da Barragem de Formoso. Projetos de construção de barragens representam ganhos só para o dono a outorga. "Barragem não pode ser feita. Governo só pensa em dinheiro. Não pensa na pessoa que mora na beira do rio", comenta Waldir Alves durante a roda de conversa online. "Que eles pensem nas famílias que ali residem. Não à Barragem de Formoso", apoia Mônica Veloso os movimentos sociais nos comentários. Eulina Magalhães Caetano revela que nasceu na barranca do rio que viu nascer os pais, avôs e bisavôs dela. Maria Eugênia Bastos Diniz recorda que "Pirapora foi capaz de expulsar a ordem franciscana que praticamente nasceu na cidade" e defendia o social e o meio ambiente. "Na época da Ditadura que a Codevasf deu as terras", lembra. Desde a década de 1980 que o Rio São Francisco sofre com barramentos, insiste outro participante dos comentários do debate. 

"Olha, na foz de Formoso, colocaram uma placa proibindo acampar", informa Josemar Alves Durães. Cuidar do rio é cuidar da própria vida. Energia para que e para quem?, deve-se questionar. "A gente não quer mais barragem no Rio São Francisco. O Rio São Francisco precisa ser revitalizado. É luta, gente. Luta que segue. Rio São Francisco Vivo", protestam os movimentos sociais. O engenheiro agrônomo Alexandre Gonçalves aponta para os problemas sociais que serão gerados para a construção de mais um barramento: a retirada das famílias que vivem na região de Formoso, o impacto na dinâmica das cheias dos rios e a pressão muito grande sobre os serviços públicos de saúde e educação. O processo é kafkaniano, complicado e ilegal. Não é legítima, ou seja, a população não o apoia. 

O governador do velho Partido Novo, Romeu Zema, deseja privatizar a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), foi outro assunto discutido na roda de conversa virtual. Milhões de trabalhadores são atingidos por barragens no Brasil inteiro. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) não param de crescer. "Basta de barragens! Tem que frear o progresso econômico e envolver socialmente as pessoas. São Francisco Vivo! Terra e Água! Rio e Povo! É preciso defender o Velho Chico, o Nordeste e o Brasil", sinalizam os movimentos sociais. O grupo musical "Aroeira", de MOC-MG, e o fotógrafo João Zinclar foram citados ao final da roda de conversa online. Da entidade "Velho Chico Vive", Pedro Melo cantou a música "Brasil Lameiro: Tragédia de Brumadinho". A mineração arrasou Brumadinho em 25 de janeiro de 2019. Em 05 de novembro de 2015, a cidade mineira de Mariana era massacrada pela mesma mineração predatória. 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Gabriel Filpi explica arte do 34º Salão Nacional de Poesia Psiu Poético

As inscrições para o 34º Festival de Arte Contemporânea Psiu Poético prosseguem até o próximo dia 31 de agosto de 2020, segunda-feira. Inscreva-se pelos e-mails psiupoetico@gmail.com ou psiupoetico.cinema@gmail.com. O programa cultural acontecerá virtualmente entre 04 a 12 de outubro deste ano. O tema destaca "DançaPalavra". A arte do Psiu Poético é de Gabriel Filpi e retrata uma máscara amarrada a um estilingue para o proletariado pensar em soluções de combater pragas, vírus e bactérias que os aflige pelo mundo capitalista. "Que suscite significados dentro de cada pessoa que a vir, que este estilingue nos lance além de tudo o que o Psiu já foi. E no voo, antes de atingir a mira, que aprendamos juntos a voar", explica o criador da arte do 34º Psiu Poético. Já "DançaPalavra" indica "desenho com finalização digital, grafite, lápis aquarelado, giz pastel oleoso, borra de café e marcador sobre papel, arte gráfica", descreve o artista. 


quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Cachaçaria do Durães é lembrada no grupo Tripulantes da Máquina do Tempo

Na quarta-feira, 22 de julho de 2020, o grupo da rede social virtual Facebook Tripulantes da Máquina do Tempo fez memória à Cachaçaria do Durães, que funcionou nos anos 2000 na Rua Justino de Andrade Câmara (antiga Rua do Comércio), número 69, centro histórico de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. A sede foi reformada para abrigar um luxuoso restaurante. Hoje é sede do mandato da deputada estadual Marilene Alves de Souza (Leninha), do Partido dos Trabalhadores (PT). A moradora do Bairro de Lourdes, em MOC-MG, e militante da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Norte de Minas Gerais, a socióloga Luzia Alane Rodrigues, animou o grupo. "Essa é pra galera das antigas de MOC. Quem se lembra do Bar do Durães? Ficava ali no Corredor da Fafil [Faculdade de Filosofia] no fundo da Matriz [igreja-sede da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José, primeiro templo religioso e primeira catedral do município norte-mineiro] e eu era acadêmica de Sociologia. Vivia lá, inclusive, foi lá que iniciei minha vida alcoólica", sorriu. "Saudades do arroz com pequi que ele servia de cortesia, ou era subterfúgio para não entrarmos em coma alcoólico?", indagou. "Saudades do Durães", declarou nostálgica. 

A assistente social Fernanda Pereira Lessa, que mora hoje em Ouro Preto, e outras 145 pessoas curtiram a mensagem. Cinquenta e três pessoas comentaram o assunto e houve seis compartilhamentos. Daniela Wanderley Antunes afirmou que o Bar do Durães foi o "melhor bar da história de MOC: som ao vivo com Ricardo Viana e Lindomar Coimbra. Bons tempos", recordou. Luzia Alane Rodrigues citou que "era a época da Banda Caça Níquel do Ricardo Viana", apaixonou-se. Daniela Wanderley Antunes contou que "encontrou com Black na rua há uns 20 dias. Continua do mesmo jeitim", riu. Ângela Reis marcou presença. "É nóis!". Fabiano Fochi Piolho considerou muito positiva a lembrança. "Legal demais. Mas essa foto era na rua ao lado da Matriz, relíquia de MOC", corrigiu ao se referir ao Corredor Cultural Padre Dudu [Hermano José Ferreira, 100 anos em 16 de junho deste ano], batizado com esse nome no terceiro mandato municipal de Luiz Tadeu Leite (2009-2012). De acordo com o funcionário concursado da Secretaria Municipal de Cultura e criador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, João Aroldo Pereira, o Corredor Cultural Padre Dudu deveria se chamar Raimundo Colares, artista plástico montes-clarense.

Maria Aparecida Fernandes apareceu para apaziguar os ânimos. "E uma tal de gabrielinha que servia no Durães?", perguntou. Luzia Alane Rodrigues alertou. "Oh, Cida, era o Tatá [Antônio Ataíde Durães] que fazia", revelou aos risos. Maria Aparecida Fernandes retribuiu as gargalhadas. Maria Beatriz mandou "beijos e saudações". César Santos apontou para a imagem que acendeu recordações em todo mundo. "Olha o meu amigo Reginauro Silva aí entrevistando". Val Ferreira mencionou "aquela cerveja gelada no fim da tarde". Lincoln Carneiro bateu palmas. Cida Araújo lembrou que José Pereira Durães é "pai da minha cunhada. Ele está enterrado, tratando de um problema cardíaco", informou. Vera Lúcia Guimarães Braga, assustada, interrogou. "Enterrado?". Cida Araújo retificou. "Desculpas. É o meu corretor. Internado". 

Norma Oliveira estava nostálgica. "Reginauro Silva! Saudades!". Reginaura Silva também sublinhou. "Saudades eternas" e pediu para o autor da imagem enviar para ela esta fotografia. O whatsaap dela é 38 9 9156 6925. Ela é irmã do trabalhador da notícia Reginauro Silva, do jornal "O Norte de Minas", hoje jornal "Hoje em Dia" e ligado ao grupo do político e empresário Ruy Adriano Borges Muniz. Cléo Motta declarou. "São lembranças inesquecíveis". Evely Ávila confirmou. "Eu lembro... e muito bem!". Fernanda Pereira Lessa confessou delicadamente. "Meus amores: Duras e Black". 

Giovanni Fagundes de Souza Neto a questionou. "Você não vai no Mercado de MOC não?". Lessa respondeu. "Não resido mais em MOC. Quando vou, é muito rápido", informou. Giovanni Fagundes de Souza Neto acrescentou que "ele mora perto do Mercado... Você estacionando saindo sentido fundo da Matriz, primeiro quarteirão, lado esquerdo", tentou explicar a atual residência do braço direito de José Pereira Durães, proprietário da Cachaçaria do Durães. "Meu amigo Black! Por onde andas...", reforçou Ângela Mary. Giovanni Fagundes de Souza Neto comentou. "Ontem eu o vi. Você não vai no Mercado de MOC? Não (risos)... Outra vez, você passava em frente dele", disse. 

Ângela Mary admitiu. "Tem anos que não o vejo. Tem mais de dois anos que não vou ao Mercado. Voltei tem cinco meses direto pra cá. Gosto muito dele". Giovanni de Souza Neto exclamou. "Sei onde ele mora!". Sheila Janaína Durães Ramos perguntou, curiosa. "Aonde encontramos Black? Sou filha de Durães. Precisamos falar com ele URGENTE", informou. Giovanni Fagundes de Souza Neto explicou novamente. "Ué... Fácil... Rua do estacionamento do Mercado, sentido Matriz, primeiro quarteirão, lado esquerdo. Tem lojas de fogão ou lado esquerdo". Bernadete Versiani melhor esclareceu. "Black mora e trabalha na Rua Cabo Sant´Ana. Ele trabalha com um moço que conserta fogões". 

Raquel Rodrigues observou a fotografia e a nostalgia transpareceu em seu espírito. "Meu amigo Duras e meu irmão Reginauro. Vivemos ótimos momentos: Danuza, Margô, Eduardo Brasil, Soninha, Ernane Camisasca, Fernando A, Fernando B, Malu, Ivana e tantos outros...". A socióloga Luzia Alane Rodrigues voltou à adolescência e à juventude. "Sou desse time, Raquel, de Danuza e Maluh. Saudades", apertou o coração. Soraia Simões informou. "Durães também voltou para MOC. Mora no Santa Rita. Black mora num quartim perto do Mercado". 

Daniela Wanderley Antunes relembrou de outro bar da cidade. "Outro barzinho massa era o Estação 36 na Avenida Francisco Sá. Alguém lembra?". Jean Carlo concordou. "Lembro sim. Tinha pouco dinheiro. Então pedia de tira-gosto uma porção de amendoim". "Grande Regi", exaltou a fotografia Walmir Freitas. Daniela Wanderley Antunes continuou a recordar de mais barzinhos memoráveis da cidade norte-mineira. "E tinha também o Confluência, o Café, Letras e Expressões na Camilo Prates. Muito bacana!". Érica Manu Alcântara se sentiu exaltada. "Olha Lau", apontou com cara de felicidade. Fabiano Ribeiro marcou Frederico Silva. "Olha seu pai de repórter aí". Dagmar Souza de Oliveira fez praticamente o mesmo. "Olha o Reginauro Silva aí, amigo de meu marido". 

Cláudia Bispo ficou nostálgica. "Saudades". Wenderson Veloso elogiou. "Durães, grande figura". Kildare OK foi ao fundo do poço. "Lembra daquela pimenta escondida, urraaaaa". Vanda Gonçalves de Caires alertou uma amiga. "Zélia, minha querida colega. Saudades...". Ivone de Carvalho reforçou o sentimento. "Muitas saudades". Vera Andrade exclamou com força. "Saudades!!!". José Pereira Durães nasceu na cidade de Brasília de Minas, em 10 de outubro de 1949. Era filho de Leotina Pereira da Rocha e José Ferreira Durães. Faleceu na manhã de quarta-feira, 29 de julho de 2020, sete dias após o grupo virtual Tripulantes da Máquina do Tempo exaltar o seu histórico barzinho. Morava no Bairro Santa Rita de Cássia de MOC. Trabalhou no Frigorífico Wilson, em São Paulo/SP. A Cachaçaria do Durães era fequentada por Igor Xavier e Ricardo Athayde. José Pereira Durães era amigo de Theodomiro Paulino e Paulo César Mota Santiago. A Cachaçaria do Durães incomodou outros barzinhos que lucravam muito durante a realização das festas de julho do Parque de Exposições João Alencar Athayde. 

Imagem registrada da Cachaçaria do Durães em 2005

Imagem registrada da Cachaçaria do Durães em 2005

Imagem registrada da Cachaçaria do Durães em 2005


Cachaçaria do Durães depois de 2005 (imagem da internet) 


Cachaçaria do Durães depois de 2005 (imagem da internet)

Cachaçaria do Durães em reforma (imagem da internet)

Cachaçaria do Durães hoje (imagem da internet)

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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Burocracia emperra Agência Nacional do Cinema que administra fundo de R$ 382 milhões

Operário do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (SindSPrev), o jornalista André Luís Pires Pellicione, criticou, no domingo, 26 de julho de 2020, em sua rede social virtual Facebook, a Agência Nacional do Cinema (Ancine). "A Ancine é um lixo. É composta por burocratas incompetentes cujo único objetivo é combater e destruir o cinema brasileiro", desabafou. 

Concordaram com o jornalista Luís Pelliccione 10 pessoas que deixaram cinco comentários. João Barbosa salientou que "dá para se notar quando é para nos dar apoio". Saulo Andrade apontou que "o que atrapalha a Ancine é o governo Bolsonaro. Se fosse qualquer outro presidente, seria outra coisa...", opinou. André Pelliccione argumentou que "não seria diferente não. A Ancine é um aparato burocrático constituído como parte de um modelo neoliberal aplicado no Brasil já nos anos 1990 e cujo objetivo é ´gerir´ o desmonte do Estado. Esse modelo de ´agências´ foi introduzido no país durante o governo FHC [Fernando Henrique Cardoso, presidente do Brasil de 1995 a 2002], o famigerado modelo que, além da Ancine, inclui a ANS [Agência Nacional de Saúde], a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações], a Agetrans [Agência Nacional de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias] e demais ´agências´, cujo objetivo é tão somente savalguardar os interesses do capital privado e agir contra os consumidores e a população em geral. Na Ancine, por exemplo, milhares de prestações de contas de filmes brasileiros ainda não foram respondidas, apesar de os produtores desses filmes terem cumprido todos os prazos exigidos pela Ancine. Tudo porque os incompetentes burocratas daquela agência sentaram em cima dos processos e não fizeram a sua parte que seria apreciar essas contas", considera o sindicalista e conscientiza mais ainda sobre a realidade do cinema brasileiro.

"A Ancine é composta de burocratas incompetentes que, além de combaterem o cinema brasileiro, nada entendem de cinema e tudo fazem para atrapalhar quem realmente faz cinema no Brasil. O pior é que a Ancine administra uma verba milionária, cerca de 382 milhões de reais, que está parada na agência, enquanto os produtores brasileiros necessitam de financiamento. Quero lembrar ainda que, em novembro do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o então diretor-presidente da Ancine, Christian de Castro Oliveira, por crimes de falsidade ideológica e contra a ordem tributária. A Ancine é mesmo um lixo", reforçou André Pelliccione. O sucateamento do cinema brasileiro começou também no governo liberal de Fernando Collor de Mello (1990-1992), que sucateou a Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima (Embrafilme S. A.), criada na Ditadura Burguesa Civil-Militar Brasileira (1964-1985) através do decreto-lei de número 862 de 12 de setembro de 1969 e que ajudava bastante a distribuir a produção cinematográfica nacional. Coordenador do Curso de Comunicação Social (Jornalismo) das Faculdades Unidas Norte de Minas (Funorte) desde que o professor João Henrique Moreira de Faria deixou a instituição, o jornalista Elpídio Rodrigues da Rocha Neto sempre sublinhou essa questão nas sessões do CinemaComentadoCineClube em MOC-MG.         

Ex-goleiro de time criado no dia do trabalhador exalta comerciante norte-mineiro

Na segunda-feira (03/08), o ex-goleiro da Associação Desportiva Ateneu fundada em 1º de maio de 1947 e jornalista, Felipe Gabrich, publicou duas vezes em sua rede social virtual facebook a informação do falecimento do comerciante José das Neves Correia, a quem definiu como "uma vida dedicada ao comércio e à sua cidade!". O anúncio do falecimento pelo trabalhador da notícia foi motivo para 10 demonstrações de carinho e um comentário. 

Joselito Almeida emendou que José das Neves Correia "atualmente morava próximo à Mirabela em uma pequena propriedade rural. Ia sempre no barbeiro da cidade", fez memória. Outro título que Felipe Gabrich daria à morte do comerciante seria: "MOC chora a morte de José das Neves, um de seus maiores vultos". Trinta e duas pessoas se emocionaram com as palavras, o que gerou quatro comentários no facebook. Naide Abreu discorreu que José das Neves Correia foi "um cidadão que participou ativamente do desenvolvimento da nossa cidade, seja como comerciante ou como representante de sua classe comercial. Que Deus o tenha em bom lugar", desejou. 

Eduardo Guimarães confortou familiares. "Que siga em paz e na luz". Antônia Rosa Maia completou. "Que a família seja confortada pela certeza de que ele será muito bem recebido na Casa do Pai por tudo que soube fazer pelos que com ele conviveram". Ludy Montes Claros emitiu os "meus sentimentos". Neste dia, conforme a Rádio CBN [Central Brasileira de Notícias], a rádio que toda notícia, ocorreram 572 mortes por coronavírus no Brasil em um único dia. O terceiro dia do mês de agosto teve 18 mil e 43 novos casos da doença. O maior país da América do Sul tem um total de 94 mil e 702 mortes pelo Sars-Cov-2. Houve alta nos óbitos nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Acre e Tocantins.  As informações são do consórcio de veículos de imprensa aliado às Secretarias Estaduais de Saúde, já que o Ministério da Saúde está desgovernado.     

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Felicidade

O que nos faz
Buscá-la
Assim tão longe
E com tamanha
Sofreguidão
Se ela jaz
No peito 
A esperar 
Paciente
Já pronta
Em botão

Mariza Figueiredo
(Pão de Poesia)

A partir do facebook de Guilherme Souza

sábado, 1 de agosto de 2020

Chico Anísio adquiriu camisa no Lojão 23 quando esteve em MOC-MG

O grupo da rede social virtual Facebook, Tripulantes da Máquina do Tempo, recordou esta semana show do humorista Chico Anísio (1931-2012), na década de 1990, que aconteceu no CineMontesClaros, localizado à Rua Governador Valadares, centro comercial de MOC-MG, perto de agência do Banco Bradesco, e onde hoje funciona as Lojas Carvalho. A fachada do cinema de rua ainda está preservada. Os fundos do cinema deram lugar a um estacionamento. O CineMontesClaros sediou em 1996 a formatura da primeira turma de Direito depois da estadualização da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Dentre os formandos, Otávio Augusto Neiva de Melo Franco, procurador do município de MOC no governo de Athos Avelino Pereira (2005-2008), professor concursado na mesma Unimontes e ex-professor das Faculdades Santos Agostinho (Fadisa), que foi comprada pelo grupo empresarial neoliberal do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na sexta-feira (31/07), às duas horas e quatro minutos da madrugada, o trabalhador da notícia, João Renato Diniz Pinto, perguntou. "Lembra que Chico Anísio veio à MOC no CineMontesClaros e criou texto só com palavras iniciadas pela letra M?". A recordação teve 14 curtidas, dentre elas, a do professor Guilherme Souza, filho do coronel Georgino de Souza e irmão do artista Georgino Júnior. A pergunta motivou 14 comentários. Castilho José de Carvalho cita o Café Galo, ponto tradicional de encontro dos montes-clarenses e onde funcionou a clínica do médico, historiador e folclorista, Hermes Augusto de Paula (1909-1983). "Tem um retrato dele lá no Café Galo, tomando um cafezinho com Jadir Rodrigues", fez memória. 

"E Jadir? Como e onde está?", quis saber Clarice Guimarães. "Infelizmente, Jadir faleceu já faz um bom tempo", responde Marcello de Freitas Rebello. "Faleceu", reforça a informação Castilho José de Carvalho. Sérgio Augusto Moreira Bastos bate palmas. "Ele [Chico Anísio] disse que seria sua última tournê e que depois iria se aposentar. Não foi o que aconteceu", lembrou. "Comprou uma camisa no Lojão 23", enaltece Luís Carlos Rodrigues a compra do humorista em uma loja popular do município norte-mineiro. "Foi na galeria do Mercado Municipal naquela época?", fica curioso João Aparecido Dias. "Isso mesmo! Foi na galeria do mercado municipal quando este era na Rua Coronel Joaquim Costa, no centro da cidade", confirma Luís Carlos Rodriques. "Eu estava lá", afirma Iede Costa que participou deste show de Chico Anísio.      

Fonte: Wikipedia, a enciclopédia livre da internet

Fachada do CineMontesClaros ainda está praticamente preservada pelas Lojas Carvalho

Felicidade

Felicidade
Ao centro, Gilmar Gusmão participa do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético de 04 a 12 de outubro de 2017 no Centro Cultural Hermes de Paula em MOC-MG

Resistência

Resistência
Gilmar Gusmão declama poesia em escola estadual durante Salão Nacional de Poesia Psiu Poético

Seriedade

Seriedade
Antônio Gilmar Maia Gusmão ministra palestra sobre medicina natural na Pastoral do Menor

Característica

Característica
Gesto típico de Antônio Gilmar Maia Gusmão

Preocupação Social

Preocupação Social
Antônio Gilmar Maia Gusmão visita Pastoral do Menor (Rua Januária, 387/Fundos, Centro de MOC-MG)