Frase

"(...) Quem vai no chão de fábrica compreende melhor o que está acontecendo. Nada melhor do que conversar, escutar e olhar nos olhos de quem foi diretamente afetado (...)" Romeu Zema Neto, governador do Estado de Minas Gerais, durante o lançamento da Campanha S.O.S. Chuva 2023-2024, a respeito dos atingidos por tragédias consideradas naturais na sociedade capitalista, como chuvas em áreas urbanizadas, rompimentos de barragens de rejeitos minerários e coronavírus

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Burocracia emperra Agência Nacional do Cinema que administra fundo de R$ 382 milhões

Operário do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (SindSPrev), o jornalista André Luís Pires Pellicione, criticou, no domingo, 26 de julho de 2020, em sua rede social virtual Facebook, a Agência Nacional do Cinema (Ancine). "A Ancine é um lixo. É composta por burocratas incompetentes cujo único objetivo é combater e destruir o cinema brasileiro", desabafou. 

Concordaram com o jornalista Luís Pelliccione 10 pessoas que deixaram cinco comentários. João Barbosa salientou que "dá para se notar quando é para nos dar apoio". Saulo Andrade apontou que "o que atrapalha a Ancine é o governo Bolsonaro. Se fosse qualquer outro presidente, seria outra coisa...", opinou. André Pelliccione argumentou que "não seria diferente não. A Ancine é um aparato burocrático constituído como parte de um modelo neoliberal aplicado no Brasil já nos anos 1990 e cujo objetivo é ´gerir´ o desmonte do Estado. Esse modelo de ´agências´ foi introduzido no país durante o governo FHC [Fernando Henrique Cardoso, presidente do Brasil de 1995 a 2002], o famigerado modelo que, além da Ancine, inclui a ANS [Agência Nacional de Saúde], a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações], a Agetrans [Agência Nacional de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias] e demais ´agências´, cujo objetivo é tão somente savalguardar os interesses do capital privado e agir contra os consumidores e a população em geral. Na Ancine, por exemplo, milhares de prestações de contas de filmes brasileiros ainda não foram respondidas, apesar de os produtores desses filmes terem cumprido todos os prazos exigidos pela Ancine. Tudo porque os incompetentes burocratas daquela agência sentaram em cima dos processos e não fizeram a sua parte que seria apreciar essas contas", considera o sindicalista e conscientiza mais ainda sobre a realidade do cinema brasileiro.

"A Ancine é composta de burocratas incompetentes que, além de combaterem o cinema brasileiro, nada entendem de cinema e tudo fazem para atrapalhar quem realmente faz cinema no Brasil. O pior é que a Ancine administra uma verba milionária, cerca de 382 milhões de reais, que está parada na agência, enquanto os produtores brasileiros necessitam de financiamento. Quero lembrar ainda que, em novembro do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o então diretor-presidente da Ancine, Christian de Castro Oliveira, por crimes de falsidade ideológica e contra a ordem tributária. A Ancine é mesmo um lixo", reforçou André Pelliccione. O sucateamento do cinema brasileiro começou também no governo liberal de Fernando Collor de Mello (1990-1992), que sucateou a Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima (Embrafilme S. A.), criada na Ditadura Burguesa Civil-Militar Brasileira (1964-1985) através do decreto-lei de número 862 de 12 de setembro de 1969 e que ajudava bastante a distribuir a produção cinematográfica nacional. Coordenador do Curso de Comunicação Social (Jornalismo) das Faculdades Unidas Norte de Minas (Funorte) desde que o professor João Henrique Moreira de Faria deixou a instituição, o jornalista Elpídio Rodrigues da Rocha Neto sempre sublinhou essa questão nas sessões do CinemaComentadoCineClube em MOC-MG.         

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